Uma empresa preparada para ser auditada, requer, sim, que os seus profissionais estejam dispostos e disponíveis a atender os auditores que vão lhes questionar sobre o seu dia a dia: suas responsabilidades e transações que tenham ocorrido e que impactem diretamente nas demonstrações financeiras da companhia. Nesse artigo vamos abordar dois pontos importante nesse processo, são eles:
Organização: estar preparada para ser auditada, requer muito mais do que preparar um ambiente para receber os auditores, disponibilizar uma sala, disponibilizar pessoal para atender a auditoria e separar documentos é necessário que a empresa internalize que o dia a dia ao longo do ano já esteja preparado para ser auditada.
Cultura de controles internos: a Cultura de Controles Internos e o entendimento do impacto de cada departamento e atividade de uma empresa, devem estar alinhados e conhecidos por todos os profissionais da empresa, além de ser praticado em seu cotidiano.
Como aplicar a cultura de controles internos
Um bom ambiente de Controles Internos requer que cada departamento tenha suas responsabilidades, processos e controles bem definidos e que as pessoas sejam treinadas a executar suas tarefas de forma a mitigar riscos, entendendo qual o impacto destas tarefas e atividades nos números da empresa.
Uma cultura de Controles Internos começa pelos administradores (o que chamamos em inglês de “Tone at the Top”, que significa “O tom – ou, o exemplo – vem de cima”). A administração precisa fornecer o tom e trazer para sua organização uma cultura ética e de controles Internos.
Como fazer?
Uma maneira de fazer isso é, primeiramente fazer um levantamento de Processos, identificar os Riscos do Negócio e criar controles que mitiguem estes riscos. Isto posto, formar um Departamento de Auditoria Interna na empresa e um comitê de Auditoria que estará interagindo diretamente com à alta administração, mas, ao mesmo tempo vai transitar e testar os controles internos do dia a dia da organização, realizando estas atividades com total independência, é uma decisão que pode auxiliar na manutenção deste ambiente de ética e controles internos eficazes.
Ainda que nem todas as empresas sejam obrigadas a serem auditadas, se a maioria escolhesse fazê-lo, isto poderia contribuir para que a Cultura de Controles Internos e Ética fosse disseminada em nosso país e, assim, melhores práticas seriam executadas e as companhias estariam sempre preparadas para serem auditadas.
No frigir dos ovos, as empresas se utilizariam das ferramentas da auditoria para enraizar a Cultura de Controles Internos, o que pode facilitar também o entendimento da Cultura Ética.
A auditoria, portanto, é uma ferramenta-chave para as empresas entenderem seus impactos cotidianos sobre seus próprios números e sobre toda a comunidade.
A PGBR atua nos segmentos de Auditoria Interna e Externa há 58 anos e pode lhe auxiliar a entender se sua empresa está preparada para ser auditada e contribuir com os serviços necessários que possam pavimentar o terreno para que ela se torne uma companhia sempre preparada para ser auditada.
Artigo de Jacqueline Rodrigues, sócia Diretora de Desenvolvimento e Novos Mercados da PGBR
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