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demonstração do fluxo de caixa - auditoria interna

Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) e sua importância para o negócio!

  • Business
  • 17, março 2022
  • 3 min de leitura
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A Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC) é um documento fiscal, financeiro e contábil que traz o histórico do deslocamento do dinheiro em torno da empresa em período específico. Dessa forma, trata-se de um descritivo formal contabilizando entradas e saídas.

Contudo, além de calcular esses valores, a DFC também aplica sobre eles processos de rastreamento e classificação. Como resultado, a companhia enxerga de onde vêm e para onde vão os seus recursos financeiros.

Nesse contexto, podemos dizer que a DFC é uma poderosa arma para a gestão estratégica. Além disso, em algumas situações, essa demonstração é exigida por lei. Que tal saber mais sobre a Demonstração do Fluxo de Caixa? Então acompanhe este post agora mesmo!

O que é Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC)?

Como já adiantamos, a DFC nada mais é do que um relatório de contabilidade que registra e exibe os recebimentos e os pagamentos da companhia em certo intervalo de tempo.

Para produzir a Demonstração de Fluxo de Caixa, os gestores e demais funcionários da contabilidade devem usar como referência o balanço Patrimonial e o DRE (Demonstrativo de Resultado do Exercício).

Por que é importante atualizar esse relatório?

A DFC proporciona uma visão ampla dos caminhos do dinheiro. Por esse motivo, ela é um suporte essencial à gestão financeira, uma vez que revela a origem do lucro e a causa de desperdícios e gastos anormais.

Porém, para que ela de fato tenha utilidade prática, é fundamental mantê-la sempre em ordem e atualizada. Assim, mesmo as organizações que precisam produzir esse demonstrativo uma vez por ano devem realizar ajustes com maior frequência.

Com esse documento sempre em dia, obtêm-se condições mais favoráveis para montar o planejamento financeiro, operacional e estratégico.

Quais são os dois métodos para a produção desse demonstrativo?

Essa Demonstração pode ser criada de duas maneiras: direta e indireta. Desse modo, na metodologia direta, passam por análise as entradas e saídas de dinheiro. Esse estilo de DFC é o mais comum no mercado. Isso porque essa maneira de elaborar o relatório oferece um retrato instantâneo da situação monetária.

Contudo, existe ainda a tática indireta, por meio da qual a DFC vai aplicar o lucro líquido que se conquista com cada uma das atividades operacionais. No modelo indireto, a Demonstração do Fluxo de Caixa considera elementos que alteram o saldo financeiro, mas que não interferem no caixa. Por exemplo: dinheiro aplicado no estoque, depreciação de maquinários, capital obtido com a valorização de um imóvel etc.

Quando e como apresentar esse documento?

As empresas devem produzir a DFC pelo menos uma vez por ano. Entretanto, corporações com capital aberto em Bolsas de Valores precisam criar e publicar esse relatório a cada três meses. Mas como é que se constrói essa declaração? Acompanhe nosso resumo a seguir:

  • Movimentação de dinheiro operacional: contabiliza e qualifica as receitas e despesas envolvendo a produção de mercadorias ou a prestação de serviços;
  • Deslocamentos financeiros para investimentos: reúne as entradas e saídas de capital associadas à alteração nos ativos usados para seu funcionamento;
  • Alterações econômicas de financiamento: modificam o capital da companhia e as suas condições de endividamento. Exemplos: emissão de ações e contratação de empréstimos.

Qual a diferença entre DFC e DRE?

O DRE (Demonstrativo do Resultado do Exercício) apresenta o lucro ou o prejuízo. Ou seja, trata-se de um conceito ligado ao desempenho geral do negócio. Por sua vez, a Demonstração de Fluxo de Caixa revela os detalhes de como se chegou a tal performance, seja ela negativa, seja ela positiva.

Ambos os documentos são indispensáveis e se correlacionam. Afinal, nem sempre o lucro é sinônimo de contas no azul. Ou seja, a empresa pode faturar R$ 500 milhões, mas encerrar um período no negativo mesmo assim.

Para isso, basta que haja alguma desconformidade que eleve seus custos acima dos valores angariados. Desse modo, podemos concluir que a DRE e a DFC devem ser realizadas com regularidade para que a situação financeira seja de fato monitorada com eficiência.

Como uma terceirizada pode ajudar com a Demonstração de Fluxo de Caixa?

Hoje em dia, com a elevada competitividade do atual mercado, boa parte dos líderes precisa ter mais tempo para focar em suas atividades estratégicas. Nesse contexto, o modelo de outsourcing contábil traz soluções contábeis, gerenciais, financeiras e tributárias.

Por meio dessas parcerias, a companhia contratante tem acesso a ERP Contábil de última geração, que atualiza as leis automaticamente. Além disso, esses pacotes incluem serviços de consultores com experiência e habilitação sobre temas contábeis, fiscais e administrativos.

Nessa modalidade de terceirização, não apenas esse demonstrativo financeiro, mas todos os outros passam a ser confeccionados com maior agilidade e menos equívocos.

Como você já deve ter percebido, não dá para falar em gestão financeira, contábil e tributária sem a Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC). Afinal de contas, ela proporciona uma noção real e detalhada da performance econômica.

Ou seja, com uma boa DFC, fica mais fácil ampliar a transparência e obter dados ricos para a tomada de decisão. Por esse motivo, quanto mais os líderes dominarem essa ferramenta, mais chances de sucesso eles terão. Nesse sentido, que tal aprender mais sobre a DFC sem nenhum custo? É simples: baixe nosso e-book Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC): O Guia Completo!

 

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